I miss you, I miss your smile (8)

De vez em quando a saudade bate, e aí dá aquele vazio no nosso peito. Acontece com qualquer um, a qualquer hora. Saudade de uma amiga, de um lugar, de uma coisa. Saudade de qualquer coisa. É um tanto inexplicável. Saudade nos deixa pra baixo, mesmo que estejamos felizes. Sempre que sinto tento pensar: Pelo menos nós tivemos tempos felizes.
Esses dias senti saudade de uma época, de certas pessoas, de um lugar.

Senti saudade de Peebles.
 Quem acompanhou minha aventura (hsaaushaushausa. Até parece) sabe o quanto me acostumei com tudo aquilo e como foi difícil voltar. Hoje em dia já estou mais do que acostumada (reacostumada?) com o Brasil, mas foi meio tough nos primeiros dias.
Agora o que resta é uma saudadezinha incômoda, que dói de vez em quando, que me deixa feliz muitas vezes e que me dá uma sensação de orgulho por ter conseguido ir e por ter sido tão bom.
Mas não é só disso que sinto saudade. É de tantas outras coisas. Sei que o pessoal lá da Bahia (Thaís, Matheus...) entendem muuuuito bem o que é saudade, é ou não é? E que de vez em quando dá vontade jogar tudo pro alto e voltar, mas na maior parte do tempo é bom estar numa aventura (de novo: ushaushaushau). E eu adoro isso: Viajar, me aventurar. Certo, me aventurar nem tanto assim. Mas viajar...
Saudade é bom, se você tem saudade é porque conheceu pessoas legais e que tudo valeu a pena. Se você está sempre com as mesmas pessoas nos mesmos lugares, vai sentir saudade de que? Hum... do que você nunca teve ou conheceu? Nah!
Saudade vale a pena. Pode ser ruim, mas significa que algo algum dia valeu a pena. Pois é.