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7 de junho de 2010

The mirror can lie, it doesn't show you what's inside (8)



o Uma verdadezinha o
Eu não carrego gadanha nem foice.
Só uso um manto preto com capuz quando faz frio.
E não tenho aquelas feições de caveira que vocês
parecem gostar de me atribuir à distância.
Quer saber minha verdadeira aparência?
Eu ajudo. Procure um espelho enquanto eu continuo.

[A menina que roubava livros]

A morte nos assusta.
"Mas é claro!", dirá você, "Ninguém quer morrer ou perder quem ama". Ah... perder quem ama. Saudades. Depois que meu tio morreu eu parei pra pensar um poquinho sobre ela, a morte. Ela que tanto nos assusta. E cheguei a seguinte conclusão: A gente não sofre porque a pessoa não terá mais um futuro, uma vida (bom, não na maioria das vezes) e sim porque sentiremos saudades, porque eles nos farão falta. Somos tão egoístas, né? Nós, seres humanos. Não estou aqui reclamando, ou apontando dedo, nem nada.
Só foi essa a minha conclusão. Egoísmo.

o Uma última nota de sua narradora o
Os seres humanos me assombram

[A menina que roubava livros]

3 comentários:

Marina Amancio disse...

é mesmo puro egoismo, eu mesma não gosto nem de pensar de perde as pessoas que amo.

misuenos disse...

markus zusak eh demais...e a morte tem preguiça de matar, ela msm diz!

Lucas Martinez disse...

Momento pós-a menina que roubava livros... Todo mundo sofre!kkkkkk Mas só quem sabe apreciar uma boa obra. Quem entende que livro não é bolar uma história qualquer, mas sim falar sobre algo com sentimento e verdade, é feliz. Analisar o ser humano com os olhos do seu pior medo (a morte) é coisa de gênio. Markus Zusak - o cara.